CRONICAS


Crack

Tags: r7- marcos  pereira
No post de hoje, transcrevo um e-mail que recebi de um internauta.
Dr. Marcos Pereira, bom dia!
Gostaria de parabenizá-lo pelo crescente êxito de seu Blog e os assuntos levantados para discussão nacional.
Aproveitando, permita-me levar até o senhor uma questão: o avanço do crack sobre a juventude brasileira.
Os R$ 410 milhões destinados pelo Governo Federal ao combate às drogas no ano passado foram pulverizados entre os ministérios da Saúde, que ficou com R$ 90 milhões; Justiça, ao qual couberam R$ 220 milhões; e Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que abocanhou R$ 100 milhões.
Dos agraciados com a verba, apenas a pasta de Saúde diz ter gastado R$ 70 milhões dos R$ 90 milhões recebidos para a área. Ou seja, não há política séria de governo contra o crack.
117698511 Crack
Daí, o Ministério Público Brasileiro, com apoio da Rede Record, ter começado a divulgar excelente campanha de combate ao crack. Em Pernambuco, o Ministério Público está fechando em vários municípios parcerias com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Conselhos Tutelares, Polícias Militar e Civil, Prefeituras, igrejas evangélicas, educadores, clubes de serviço e dirigentes de ONGs na campanha “MP contra o crack”.

A palavra de ordem dessa campanha é prevenção com assistência social, mas o trabalho não deixa de lado o combate duro aos traficantes e o apoio na reabilitação dos jovens vencidos pela droga.



Crack – parte 2

fumando cachimbo Crack   parte 2
O crack é uma droga que é cinco vezes mais potente do que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e mais acessível quando comparada com outras drogas.
Essa terrível droga tem sido cada vez mais utilizada, e, não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo e presidiários, como também por pessoas da chamada alta sociedade.
A verdade é que o crack está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600 mil pessoas são dependentes, somente no Brasil.
O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcalóide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcalóide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada popularmente de crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Quando a pessoa fica viciada em crack, os neurônios vão paulatinamente sendo destruídos, e a memória, a concentração e o autocontrole são nitidamente prejudicados e reduzidos sistematicamente.
Há estudos que apontam que cerca de 30% dos dependentes perdem a vida em um prazo de cinco anos ­ ou pela droga em si ou em consequência de seu uso, vale dizer: suicídio, envolvimento em brigas, dívidas com traficantes, comportamento de risco em busca da droga, como prostituição, furtos, roubos para sustentar o vício, dentre outros vários motivos.
Superar esse vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses e, dificilmente, conseguem se livrar dessa situação.
O Governo Federal está bastante preocupado com o avanço cada vez mais rápido do uso dessa droga e, em breve, deve apresentar um grande programa de combate a esse assunto.